Bom sábado!
Não dormi bem. hahaha Então o post hoje será rápido. Vou ver se estudo um pouquinho antes de ir à tarde à calourada. Aqui vai um poema que escrevi essa semana, chama "Início, meio e fim"... Espero que gostem. Fiquem à vontade pra questinar, opinar e o que for.
Início, Meio e Fim
I
Que nesta noite, os nimbos cubram o céu
Não para tirar-te o brilho das estrelas
Já que tens um; simplesmente por viver
Sim, para os anjos sobre eles debruçarem
E guiar teu sonho, afastar a inquietude
Quando não mais estiveres estática
esperando, terna, o orvalho expor-se à vista
Sei que lasciva fica e com o sol
Tal qual num duelo épico
Disputa a realeza, embora real e viva
Para mim, és princesa de uma fábula.
II
Tolo te tornas quando lúbrico ages
Todavida, ingênuo, supõe ser forte
E não teme. Enfrentarias até a morte
Mas ficaste tão débil que finges
Finges ter sorte. E Le Penseur...
Esse questionaria tal ventura
Vale tua amargura? Tens tudo.
O turno muda e tens mais nada.
Foi-se a dama daquela fábula.
Expecta, respira, e teme
Questiona, relaxa e sorri
Tua garganta aperta e dói
Outrora eras cortês e agora..
És de novo (cortês)... aquela que te faz sorrir, chegou
III
Chegou sem aviso prévio
E inesperado, atingido foste
Ainda que cordial
A utopia teve um fim
Erguer tua cabeça é o que te resta
E sorrir - pensar como era, é e seria bom.
E chorar - por todos aquelas alegrias
que amanhã aconteceram
(Apenas em tua mente) - Arrunátegui, Hugo
Sugestão de música: Blitz - Você não soube me amar (Essa música estava no top1 das rádios há 28 anos! Confiram.)
Abraços!
@hugoarrunategui
sábado, 27 de março de 2010
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gostei muito do modo como finalizaste o poema: " e chorar por todas aquelas alegrias/ que amanhã aconteceram/(apenas em tua mente)
ResponderExcluircolocando o verbo deste modo,vc desloca e amplia o sentido da frase final. a costrução verbal " acoteceram" combina com o ontem (ontem aconteceram/amanhã acontecerão). Mas o poeta insiste em colocar o verbo daquela forma. Acredito que para enfatizar o modo como as coisas foram imaginadas para o eu lírico. Tão reais que não poderiam ter sido apenas sugeridas. O verbo se desloca para situar o leitor de que momentos vividos com intensidade são muto palpáveis. E o último verso está colocado entre parênteses.Algo que pode sugerir que não imorta se foram imaginadas.. as sensações de fato existem.(não: "existiram"). Espero que tenha contribuido com esta reflexão abraço hugo, continue escrevendo, a inspiração ilumina dias de completa banalidade...