@hugoarrunategui

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    sábado, 27 de março de 2010

    Início, meio e fim...

    Bom sábado!
    Não dormi bem. hahaha Então o post hoje será rápido. Vou ver se estudo um pouquinho antes de ir à tarde à calourada. Aqui vai um poema que escrevi essa semana, chama "Início, meio e fim"... Espero que gostem. Fiquem à vontade pra questinar, opinar e o que for.

    Início, Meio e Fim

    I
    Que nesta noite, os nimbos cubram o céu
    Não para tirar-te o brilho das estrelas
    Já que tens um; simplesmente por viver
    Sim, para os anjos sobre eles debruçarem
    E guiar teu sonho, afastar a inquietude

    Quando não mais estiveres estática
    esperando, terna, o orvalho expor-se à vista
    Sei que lasciva fica e com o sol
    Tal qual num duelo épico
    Disputa a realeza, embora real e viva
    Para mim, és princesa de uma fábula.

    II
    Tolo te tornas quando lúbrico ages
    Todavida, ingênuo, supõe ser forte
    E não teme. Enfrentarias até a morte
    Mas ficaste tão débil que finges

    Finges ter sorte. E Le Penseur...
    Esse questionaria tal ventura
    Vale tua amargura? Tens tudo.
    O turno muda e tens mais nada.
    Foi-se a dama daquela fábula.

    Expecta, respira, e teme
    Questiona, relaxa e sorri
    Tua garganta aperta e dói
    Outrora eras cortês e agora..
    És de novo (cortês)... aquela que te faz sorrir, chegou

    III
    Chegou sem aviso prévio
    E inesperado, atingido foste
    Ainda que cordial
    A utopia teve um fim
    Erguer tua cabeça é o que te resta
    E sorrir - pensar como era, é e seria bom.
    E chorar - por todos aquelas alegrias
    que amanhã aconteceram
    (Apenas em tua mente) - Arrunátegui, Hugo

    Sugestão de música: Blitz - Você não soube me amar (Essa música estava no top1 das rádios há 28 anos! Confiram.)

    Abraços!

    Um comentário:

    1. gostei muito do modo como finalizaste o poema: " e chorar por todas aquelas alegrias/ que amanhã aconteceram/(apenas em tua mente)
      colocando o verbo deste modo,vc desloca e amplia o sentido da frase final. a costrução verbal " acoteceram" combina com o ontem (ontem aconteceram/amanhã acontecerão). Mas o poeta insiste em colocar o verbo daquela forma. Acredito que para enfatizar o modo como as coisas foram imaginadas para o eu lírico. Tão reais que não poderiam ter sido apenas sugeridas. O verbo se desloca para situar o leitor de que momentos vividos com intensidade são muto palpáveis. E o último verso está colocado entre parênteses.Algo que pode sugerir que não imorta se foram imaginadas.. as sensações de fato existem.(não: "existiram"). Espero que tenha contribuido com esta reflexão abraço hugo, continue escrevendo, a inspiração ilumina dias de completa banalidade...

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